Aqui estou eu, finalmente dando um sinal de fumaça e de vida também, especialmente após um tempo ausente aqui no blog. Pois como todos sabem, recentemente ocorreu a XVI Bienal do Livro aqui no Rio de Janeiro e tive o prazer de comparecer no último dia de feira. Não me recordo da última vez que compareci à Bienal, no entanto, esta é minha primeira Bienal como uma verdadeira devoradora de livros. Logo, posso muito bem dizer que é uma Bienal especial dentre tantas outras que estão por vir (2015, me aguarde) e as passadas. 

Diferente do que muitas postagens no Facebook afirmaram, me deparei com uma Bienal tranquila e não muito cheia. Fiz questão de chegar bem cedo, quando iniciava o evento. Ainda sim, me deparei com uma fila imensa para comprar ingresso, além de outra fila para pagar o estacionamento (este, que era quase uma fortuna!). Apesar do enorme número de pessoas na fila e de toda sua extensão, foi tudo bem rápido. Nada de pessoas passando mal ou coisa parecida, achei que estava até tudo muito bem. Talvez - com um pingo de certeza - fosse por conta do horário. 

Assim que entrei, estava muito tranquilo passear pelos pavilhões e estandes. Afinal, boa parte do público devia estar curtindo uma praia naquele momento. O primeiro estande que visitei foi da Novo Conceito, que achei muito vazio por sinal. Fiquei muito feliz ao ver "Anna e o Beijo Francês" bem exposto, já que este é meu livro favorito. Nesse estande, comprei "Simplesmente Ana" (que já comecei a ler, aguardem pela resenha!) de Marina Carvalho, "Aconteceu em Paris" de Molly Hopkins e "Charlotte Street" de Danny Wallace. Estive de olho nesses dois últimos por muito tempo, apesar de todas as críticas. Óbvio que, assim como muitos, levei uma listinha de necessidades literárias e seus respectivos preços para saber se valia a pena comprar tudo na Bienal. Mesmo sendo o último dia de evento, nem tudo valia a pena. 

Depois de rodar tudo, fui ao estande da Gutenberg e trouxe comigo "De volta aos quinze" de Bruna Viera e "Fazendo meu filme 1" da Paula Pimenta. O pessoal do caixa desse estande era o mais simpático de todos, sério. Uma pena que o estande em si estivesse vazio demais.

Em compensação, o estande da Intrínseca tinha fila até para entrar. E sim, você tinha de esperar determinado número de pessoas saírem para você poder entrar. Nem precisa falar da fila para pagar, né? Alguns livros estavam bem em conta lá, mas todos eu já tinha. Muita gente estava levando a coleção inteira de Percy Jackson. Sinceramente, mal dava para andar naquele estande, quanto mais pagar. No entanto, a fila para pagar da Leya era ainda pior. Chegava a dar a volta no estande e como se isso não fosse o suficiente, perdia-se muito tempo por só haver uma caixa funcionando. 

Não tinha interesse em assistir ou receber autógrafo de nenhum autor em especial, pelo menos, não fiquei sabendo de nenhum naquele dia. Conforme as horas iam se passando, o número de gente chegando era maior. Tive tempo de olhar tudo e não vi muita confusão. Então, apesar de todos os comentários, fotos, postagens, críticas, achei uma ótima Bienal. E, obviamente, saí com alguns livrinhos! Em breve, resenharei todos! Portanto, aguardem toneladas de novos posts vindo por aí (digo isso com muita alegria, tenham certeza)!